Renault e Nissan buscam fusão para consolidar parceria de quase 20 anos
Fabricantes podem virar uma empresa só, com força para ser o maior grupo automotivo do mundo.
Por G1
ARenault e a Nissan estão negociando uma fusão, que seria o passo final para consolidar uma aliança de quase 20 anos, segundo informou a agência Bloomberg nesta quinta-feira (29).
Atualmente, as duas marcas cooperam em desenvolvimento de engenharia, manufatura, rede de fornecedores, compras e recursos humanos, mas ainda são empresas separadas.
A Renault é a maior acionista da Nissan, com 43,4%. A França detém a maior participação na Renault, com 15,01%, enquanto a Nissan possui 15% da empresa francesa.
Controlada pela Nissan, a Mitsubishi também passou a integrar a aliança.
A união definitiva das marcas é um dos objetivos do atual presidente da aliança, o franco-brasileiro Carlos Ghosn. No entanto, a fusão teria de ser aprovada pelo estado francês, que precisaria abrir mão do controle da Renault.
Em março, a agência Reuters já havia divulgado que a Nissan poderia comprar a parte francesa da Renault. As fabricantes não comentaram os rumores.
A Bloomberg afirma que as negociações começaram há meses e que ainda não há uma decisão definitiva.
Maior em vendas?
A aliança Renault-Nissan-Mitsubishi já reivindica o título de maior vendedora de carros em 2017, com 10,6 milhões de unidades.
O grupo Volkswagen entregou 10,7 milhões de unidades no mundo em 2017 – a empresa não usa o termo “vendas”. Mas desse total, 200 mil foram veículos da Scania e da MAN, fabricantes de caminhões que pertencem ao grupo.
O volume foi recorde para o Grupo Volkswagen, que conta ainda com marcas como Audi e Porsche. Desconsiderando os caminhões, porém, o total é de 10,5 milhões.
Em terceiro lugar ficou a Toyota, que anunciou também nesta terça que vendeu 10,3 milhões de unidades.
Fonte: G1
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