Entender o que é e como é o funcionamento dos componentes do seu carro facilita a identificar alguns defeitos e também te ajuda a saber como preservá-los melhor. Para te ajudar nessa missão, hoje vamos falar um pouco mais sobre a injeção eletrônica.
Como funciona injeção eletrônica, você sabe? Bem, vamos voltar ao passado antes de falar do sistema. Algumas décadas atrás – talvez você não se lembre tão bem, mas seu pai, com certeza, sim –, o carro emitia um barulhinho indefectível, do bom e velho carburador!
Há até quem sinta saudade de ouvi-lo quando se depara com algum carro antigo, de tanto que esse som faz parte de uma época, de uma memória emotiva. Só que este mesmo carburador, ora sim, ora não, deixava muitos motoristas na mão.
Fumaça preta, gasto excessivo de combustível, pedacinhos da peça farfalhando soltas, falhas na partida, marcha lenta ou rápida demais… assim a saudade nem é mais tão grande, não é?
Dito de outra forma, passamos da fase mecânica para a computadorizada. Foi assim que a tecnologia fez surgir o sistema de injeção eletrônica, que tem entre suas funções secundárias:
- diminuir a poluição
- economizar combustível
- melhorar a potência do motor
- possibilitar partidas mais rápidas
As melhorias nos módulos de injeção eletrônica são sempre constantes, o que permite funcionalidades extras, para além da primária, que é a de realizar o processo de combustão de um motor.
Como funciona a injeção eletrônica?
O sistema de injeção eletrônica é um composto de sensores e módulos computadorizados que atua em três processos praticamente simultâneos quando você gira a chave de ignição do automóvel. São eles:
- sensores
- central de informação
- atuadores
Os três processos, então, se dão desta forma: os sensores analisam o funcionamento do motor, a central de informações – também chamada de unidade de comando – gerencia o funcionamento e os atuadores partem para o “mãos à obra”.
Por meio do bico injetor, o combustível vai para a câmara de combustão, onde uma centelha (descarga elétrica) detona a mistura ar+combustível, que empurra os pistões para cima e para baixo.
Por fim, é dessa forma que a válvula, pressionada por uma mola, se desloca e possibilita que o combustível seja pulverizado no coletor de admissão.
Quando funciona plenamente, o sistema de injeção eletrônica proporciona ao motor melhor rendimento, em todos os aspectos já citados. Para explicar de forma simples, isso se dá quando ocorre a mistura mais eficiente de ar e combustível.
Para que serve injeção eletrônica?
De maneira mais inteligente – se comparada com o carburador –, a injeção eletrônica oferece ao motor apenas o volume exato de combustível que o carro precisa. É um sistema muito seguro, complexo, de imensa confiabilidade e durabilidade.
Desde a aposentadoria do carburador, todos os carros que são feitos no Brasil saem das fábricas com injeção eletrônica, que são sistemas fechados. Daí o motorista está limitado a usar um dispositivo pré-programado.
Vale dizer que o sistema carburado ainda é encontrado em veículos antigos originais ou em réplicas, uma vez que seus donos optam pela preservação das características originais da época.
A maioria das injeções eletrônicas de hoje, entretanto, são adaptáveis. Ou seja, o proprietário do veículo não consegue reprogramar tudo, mas consegue adaptá-la conforme o modo de uso do carro.
No modo “gambiarra” também é possível alterar essa programação de fábrica, que é o chamado “by-pass”, mas nunca é aconselhável porque pode causar danos irreversíveis ao motor.
Injeção eletrônica programável
Bom, mas existe injeção eletrônica programável? Sim! Nada mais é do que um tipo de injeção eletrônica que permite a interface com o proprietário, que pode fazer diversas alterações em seu funcionamento, quase em tempo real.
E quase sempre também essas alterações são para melhor performance. Faz parte de um mercado em expansão, que oferece melhores soluções e mais complexidade na manufatura das injeções.
A injeção eletrônica programável permite alterar o tempo da injeção de combustível, parâmetros de ignição, pressão de turbo em carros modificados, entre outras.
Numa eventual necessidade de troca, o preço de um sistema de injeção eletrônica varia em torno de R$ 1.000 a R$ 2.000 e deve ser feito por profissionais especializados.
Sistema de injeção eletrônica: o que muda para o motorista?
Apesar do saudosismo, o motorista só ganhou com o surgimento do sistema de injeção eletrônica. Muito menos trabalho!
Contudo, assim como acontece com o corpo humano, quando há algo errado com o carro, ele emite sinais. A inteligência do sistema de injeção eletrônica foi construída para avisar ao motorista quando algo não está como deveria.
Como o condutor sabe disso? É bem simples: pela figura da injeção eletrônica acesa, no painel do veículo. Essas luzes variam de carro para carro. E no caso do sistema de injeção eletrônica, pode ter formato de motor, raio ou triângulo; e também pode ser vermelha ou amarela.
O fato de o carro ainda andar, caso a luz acenda – o que pode remeter à ideia incorreta de que falha no sistema de injeção eletrônica significa carro 100% parado –, não deve jamais significar que o proprietário pode esperar mais tempo.
Leia também: Luz da injeção acesa ou piscando: o que é e o que fazer
Lembra que dissemos que o carro é como o corpo humano? Nesta analogia, esse sistema é como o cérebro do carro. Nesta parte tão específica, que é o sistema de injeção eletrônica, ficam armazenadas todas as informações – inclusive os problemas – que há com o carro:
- funções do motor
- mistura do combustível
- tempo de combustão
E quem é o neurologista do seu carro? Um especialista em sistema de injeção eletrônica, que tem os equipamentos necessários para fazer uma avaliação e possíveis reparos. Ele usará um scanner, o equivalente à nossa ressonância magnética. Bem tratado o seu carro, viu?
Problemas com injeção eletrônica
Os principais problemas que surgem são:
- defeito no catalisador, que requererá que a peça seja substituída
- acúmulo de sujeira
Ambos acontecem, normalmente, quando o combustível usado é de procedência duvidosa, algo que você nem sempre pode ter controle. Como dissemos, é bastante raro um sistema de injeção eletrônica dar problema.
E se acontecer de a luz do painel ficar acessa depois de uma revisão? Ah, pode ser apenas a religação incorreta das peças ou a tampa do tanque que não foi fechada corretamente. O sistema é tão preciso que tudo tem mesmo de estar devidamente no lugar.
Fonte: WebMotors
Imagem: Azul Seguros
Tags : acendeu a luz da injeção eletrônica, acendeu a luz da injeção eletrônica após abastecer, como funciona injeção eletrônica, injeção eletrônica, luz da injeção, luz da injeção eletrônica, luz da injeção eletrônica acesa, luz da injeção eletrônica piscando, luz do motorzinho aceso no painel, manutenção elétrica em São Paulo, manutenção elétrica na Chacara Inglesa, manutenção elétrica na Chácara Klabin, manutenção elétrica na Saúde, manutenção elétrica na Vila Brasilio Machado, manutenção elétrica na Vila Clementino, manutenção elétrica na Vila da Saúde, manutenção elétrica na Vila do Bosque, manutenção elétrica na Vila Firmiano Pinto, manutenção elétrica na Vila Guarani, manutenção elétrica na Vila Gumercindo, manutenção elétrica na Vila Monte Alegre, manutenção elétrica na Vila Santo Stefano, manutenção elétrica no Bosque da Saúde, manutenção elétrica no Jardim da Saúde, manutenção elétrica no Jardim Previdencia, manutenção elétrica no Mirandópolis, manutenção elétrica no Parque Imperial, manutenção elétrica no Planalto Paulista, manutenção elétrica no São Salvador, modelos que mais acendem a luz da injeção eletrônica, motorzinho aceso no painel, o que a luz da injeção eletrônica quer dizer, o que é injeção eletrônica, o que fazer quando acende a luz da injeção eletrônica, problemas com a injeção eletrônica