Opções de acessórios automotivos é o que não falta. Mais facilidade, segurança e até mesmo opções de entretenimento estão disponíveis e tornam a experiência ao volante muito mais completa. O “paddle shift” é uma dessas opções.

Você já deve ter lido em alguma matéria sobre automóveis o termo “paddle shift”, geralmente associado com volante. Mas, sabe exatamente para que ele serve? Nesse artigo, entenda o que é realmente.

Antes, porém, vamos conhecer a história desse dispositivo, bastante apreciado em carros de alta performance, mas que é acessível desde carros populares.

O paddle shift é uma expressão em inglês que significa “abas de troca de marcha” ou, no caso dos carros, “câmbio borboleta”. Associado com sistemas eletrônicos de troca de marcha, ele permite que o condutor troque as marchas sem tirar as mãos do volante em carros automáticos.

Essa necessidade não nasceu nos carros comuns, embora a automação de sistemas de embreagem e acionamento de marchas (ainda no túnel do carro) através de sensores e atuadores elétricos tenham surgido há mais tempo.

Foi a Ferrari 640 na temporada de 1989, pilotada por Nigel Mansell e Gerhard Berger, que estreou um câmbio semiautomático com mudança de marchas no volante na Fórmula 1.

O sistema com paddle shift se tornaria padrão na categoria, sendo que o último a ganhar uma corrida com câmbio manual foi Michael Schumaccher em 1992.

Utilizando borboletas atrás do volante, o Mansell e Berger não precisava tirar as mãos da direção durante as mudanças e assim tinham mais agilidade nessa tarefa, sem contar o menor esforço em manter o carro apenas com uma mão, algo que era essencial até então na F1.

A tecnologia demorou um pouco a chegar aos carros de rua, em especial nos modelos da Ferrari, cuja 355 de 1997, foi a primeira a portar paddle shifters no volante. Mas, como ele funciona?

Paddle shift: entenda o que é

O paddle shift está associado com a transmissão do veículo, sendo esta basicamente do tipo automática com conversor de torque, automatizada de embreagem simples, automatizada de dupla embreagem, semiautomática ou CVT, que é a caixa continuamente variável.

Não é possível ter paddle shift em um câmbio manual, pois o mesmo, por definição, só permite trocas de marcha na própria alavanca sobre o túnel e ligado ao trambulador. Assim, somente sistemas com assistência eletrônica para mudança de marchas e automatização de embreagem.

As chamadas borboletas, também conhecidas como pás, ficam atrás do aro do volante, sendo que cada uma das duas possui função diferente. Geralmente a da direita eleva as marchas, enquanto aquela da esquerda, reduz.

Dependendo da marca (e nem tanto do modelo), acionar ambas ao mesmo tempo, permite que o câmbio assuma as mudanças de forma automática, cancelando a exigência de mudanças manuais.

Alguns carros deixam o motorista bem mais livre para executar as trocas, segurando a marcha escolhida até um ponto próximo do limite mínimo de rotação, para evitar o desligamento do motor. O mesmo ocorre em modelos de alta performance em relação ao limite de giro máximo.

O sistema eletrônico por trás do paddle shift também protege o câmbio de mudanças inadequadas, que feitas em um câmbio manual, resultaria em quebra do mesmo ou apagamento do motor. Limites de giro mínimo e máximo por marcha são pré-definidos de fábrica e não podem ser alterados.

Associado com performance, o paddle shift no começo só estava disponível em carros superesportivos ou de luxo, geralmente de alto desempenho. No entanto, a evolução da eletrônica e a redução de custos de produção, devido à demanda mundial elevada, fez com que os preços do dispositivo caíssem para níveis impensáveis há 20 anos atrás.

Como quase toda tecnologia estreante em automóveis, o paddle shift primeiro surgiu em produtos de alto valor, mas hoje pode ser encontrado em carros populares.

No Brasil, por exemplo, o Fiat Mobi Drive GSR conta com as borboletas no volante para trocas de marcha em seu câmbio automatizado.

Seria um luxo desnecessário para um carro tão simples e barato, mas o veículo é mais ágil quando se utilizando o paddle shift do que no modo automático de mudanças.

Isso é uma característica presente em outros automatizados de embreagem simples, devido ao tempo de acionamento eletrônico de platô e disco.

Na história, alguns carros utilizaram sistemas de mudança no volante através de botões e não por paddle shift, como o Porsche 911 Carrera de 2005, por exemplo.

 

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Fonte: https://www.noticiasautomotivas.com.br/paddle-shift-entenda-o-que-e/

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